Resumo do Notícias do São Paulo FC - 10.09.2025
O presidente do São Paulo, Julio Casares, justifica a venda de jovens jogadores como uma necessidade para equilibrar as finanças do clube, abordando também a frustrada negociação com Marcos Leonardo e os planos para o futuro do elenco.

O São Paulo Futebol Clube vive um momento de reestruturação financeira que impacta diretamente suas decisões no mercado de transferências. O presidente Julio Casares, em uma série de entrevistas, esclareceu os motivos por trás da recente venda de quatro jovens talentos revelados em Cotia, enfatizando que as negociações foram "extremamente necessárias" para evitar um novo déficit nas contas do clube. A saída de jogadores como Henrique Carmo foi impulsionada não apenas pela necessidade financeira, mas também pelo desejo dos próprios atletas em buscar novas oportunidades na Europa. Casares projeta que esses sacrifícios atuais permitirão ao clube ter maior poder de barganha e capacidade para manter seus principais jogadores no futuro.
Outro ponto de destaque foi a tentativa de contratação do atacante Marcos Leonardo. O presidente revelou que, embora as condições financeiras fossem um obstáculo, o principal fator que impediu o acordo foi o vazamento precoce das negociações para a imprensa. Segundo ele, a falta de discrição "transformou o que poderia ser um bom negócio em uma novela", frustrando a transferência do jogador que, segundo o mandatário, demonstrou grande interesse em vestir a camisa tricolor.
Em contrapartida, o clube apresentou o lateral Mailton, que chega com a missão de reforçar o elenco para as disputas do Campeonato Brasileiro e da Conmebol Libertadores. O jogador se mostrou entusiasmado com a oportunidade, destacando que escolheu o São Paulo apesar de ter recebido outras sondagens, e prometeu empenho máximo para conquistar seu espaço na equipe.
Por fim, Casares indicou que o clube está com o elenco "praticamente fechado" para a temporada, contando com as peças atuais para as competições. Embora não descarte "fatos novos" que possam surgir no mercado, a diretoria adota uma postura de responsabilidade financeira, evitando grandes investimentos e focando no equilíbrio das contas como prioridade para o futuro do São Paulo.